segunda-feira, 5 de julho de 2010

4 de Julho


As comemorações pelos 50 anos do meu pai terminaram oficialmente ontem.
O aniversário dele foi no dia 30 de junho e eu fiz dois bolos para a festa, um de chocolate com ganache e um branco com doce de leite e côco.




Desde o começo no ano, quando fiz o Opera Cake, meu pai vive insistindo para eu fazer de novo. Ele não é muito fã de doces, não gosta de manteiga e nem de chocolate ao leite - só come do 70% em diante. Então o Opera Cake é o doce perfeito para ele, bem amargo, com gostinho de café e licor (eu uso o Tia Maria). Como dá muito trabalho, combinei que faria novamente em uma data especial, mas não podia ser no dia do aniversário dele, porque seria uma sobremesa muito pequena para a quantidade de gente na festa. Combinamos um almoço como desculpa para fazer o Opera Cake.





Eu recebo muitos newsletters de sites de receitas que me cadastrei e também de blogs que sigo. Com a comemoração da independência dos Estados Unidos se aproximando, comecei a receber emails e mais emails com receitas de hamburguers. O melhor de tudo eram as fotos! Tão suculentos...


Detalhe: sou vegetariana desde que nasci, meus pais passavam por uma fase macrobiótica (anos 80...) e não me deram carne quando eu era pequena. Depois eu não quis comer, achava estranho e um tanto bizzara a ideia de comer um bicho morto. Virei uma pré-adolescente ligada às causas ambientais, acompanhei de perto a Eco-92, vi imagens de abatedouros, admirei Gandhi, Chrissie Hynde, e muitos outros vegetarianos de causas nobres. Mas nunca fui aquela vegetariana chata que não frequenta churrascos ou que fica tentando convencer os outros a parar de comer carne. Sou 100% à favor do livre-arbítrio, cada um sabe o que faz, o carma que carrega e o que quer carregar. Mas eu não como carne. Passei a comer peixes e frutos do mar aos 18 anos, quando morando sozinha tive uma anemia profunda e o médico praticamente me obrigou a comer peixe e frango. O frango eu larguei logo depois, mas o peixe faz parte da minha dieta hoje em dia, 1 ou 2 vezes por semana eu como algum peixe ou fruto do mar.



Voltando ao 4 de julho, vendo todas aquelas fotos de hamburguers suculentos, me deu uma vontade repentina de experimentar um hamburguer! Um bem feito, alto, de qualidade. Dois dos meus três irmãos são super carnívoros e meu marido faz um hamburguer que, segundo eles, é um dos melhores do mundo. A receita é do meu cunhado Denis e já ficou famosa na família. Decidimos fazer um almoço de hamburguer no domingo, único dia que todos podiam. Só depois percebemos que era 4 de julho! Melhor jeito para comemorar a independência norte-americana! E a sobremesa seria o Opera Cake!




Só para constar, eu comi um hamburguer inteiro e adorei! Não passei mal depois - esse era o medo de toda a família, hahaha. Pelo contrário, passei muito bem!


Segue a receita do meu cunhado com as alterações do meu marido, para quem quiser tentar em casa. Não precisa ter churrasqueira, dá pra fazer em uma frigideira bem quente, chapa ou grelha. A receita da Maionese complementa muito bem e tb é facílima, quem me passou foi minha cunhadinha.

Hamburguer do Denis

Calcular 300g de carne por pessoa, sempre sobra um pouco mas nunca falta. Sendo 60% de Alcatra sem gordura e 40% de Picanha com a gordura separada. Pedir para o açougueiro moer a carne uma vez e a gordura duas vezes na máquina. Depois pode juntar tudo. (Para 10 pessoas usamos 1,8Kg Alcatra e 1,2Kg Picanha)
Para cada Kg de carne:
1 cebola grande
2 colheres (sopa) de Sal
150 ml de Azeite
Pimenta do Reino

Processa as cebolas e seca com pano de prato para tirar o excesso de água. Mistura tudo e faz os hamburguers de 150g com a mão. Assar na churrasqueira ou grelhar no fogo alto.


Maionese da Grá


1 Ovo
1 pitada de Sal
1 dente de Alho
1 col. sobremesa de Mostarda
1 col. café de Limão (suco)
Pimenta do Reino à gosto
Azeite

Bate tudo no liquidificador e vai colocando um fio de Azeite até ficar no ponto, consistência de maionese.

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