sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Food Rules

Ontem assisti o Michael Pollan na Oprah. Pra quem não conhece, ele escreveu "O Dilema do Onívoro" em 2006, onde reconstitui o caminho percorrido pelo o alimento desde o solo até chegar à nossa mesa. Segundo o jornalista, quanto mais longo e complexo é este caminho, mais ignorantes nos tornamos a respeito do que estamos comendo.
Pollan diz ainda que a visão simplista de que alimentos são apenas nutrientes combinados com a função de alimentar o corpo é equivocada e que as culturas onde a comida tem outras funções, como o prazer, a identidade e a socialização, acabam sendo muito mais saudáveis do que as que se preocupam apenas com saúde.
Ontem ele divulgava na TV seu livro mais recente, "Food Rules", onde aponta algumas regras para uma alimentação mais orgânica, no sentido literal do termo.

"7 WORDS & 7 RULES FOR EATING:

Pollan says everything he's learned about food and health can be summed up in seven words: "Eat food, not too much, mostly plants."

Probably the first two words are most important. "Eat food" means to eat real food -- vegetables, fruits, whole grains, and, yes, fish and meat -- and to avoid what Pollan calls "edible food-like substances."

Here's how:

  1. Don't eat anything your great grandmother wouldn't recognize as food. "When you pick up that box of portable yogurt tubes, or eat something with 15 ingredients you can't pronounce, ask yourself, "What are those things doing there?" Pollan says.
  2. Don’t eat anything with more than five ingredients, or ingredients you can't pronounce.
  3. Stay out of the middle of the supermarket; shop on the perimeter of the store. Real food tends to be on the outer edge of the store near the loading docks, where it can be replaced with fresh foods when it goes bad.
  4. Don't eat anything that won't eventually rot. "There are exceptions -- honey -- but as a rule, things like Twinkies that never go bad aren't food," Pollan says.
  5. It is not just what you eat but how you eat. "Always leave the table a little hungry," Pollan says. "Many cultures have rules that you stop eating before you are full. In Japan, they say eat until you are four-fifths full. Islamic culture has a similar rule, and in German culture they say, 'Tie off the sack before it's full.'"
  6. Families traditionally ate together, around a table and not a TV, at regular meal times. It's a good tradition. Enjoy meals with the people you love. "Remember when eating between meals felt wrong?" Pollan asks.
  7. Don't buy food where you buy your gasoline. In the U.S., 20% of food is eaten in the car." (www.webmd.com)
Fiquei pensando muito nisso tudo e cada vez mais me orgulho por estar construindo uma marca baseada em princípios parecidos com os de Pollan, mas princípios que a minha razão me fizeram criar e acreditar. Nenhum produto B.Nice dura mais do que 8 dias, não existe ali nenhum ingrediente que você não consiga pronunciar ou que sua bisavó não reconheceria, tudo é feito com carinho e atenção por pessoas e não por máquinas, e por aí vai. Isso sem contar o prazer, para mim regra fundamental, que sentimos quando comemos uma guloseima B.Nice! De que adianta ficar paranóico com alimentação, com uma dieta rígida e sufocante, se a hora de comer deveria ser um momento pra nos sentirmos bem? O próprio Pollan admite que não abre mão de junky food uma vez por semana. Mas junky food com qualidade, aquela batatinha frita em casa, pipoquinha pra assistir dvd, um bolinho saído do forno de vez em quando não faz mal à ninguém. Se você se interessar pelas coisas que come e parar para pensar sobre de onde elas vem e como são preparadas, naturalmente vai sentir prazer ao se alimentar de forma saudável e prazerosa. Também acredito que não devemos nos preocupar tanto com esse assunto...

Pra finalizar esse post-manifesto, algumas fotinhos de delícias feitas com amor, que só podem fazer bem para quem as come!
Beijos!


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Aprendizado

Minha sogra veio para o Rio no final de semana passado me ajudar com as encomendas e com os preparativos para a 5a edição do Mercado dos Arcos.
A impressão que tenho é que cada vez que cozinho junto com ela percebo que ainda tenho muuuito o que aprender na cozinha. Me coloco na posição de aprendiz e ouço e olho atentamente todos os detalhes. Sempre percebo alguma coisa nova. Acho que sempre vai exisitir alguma coisa a mais para aprender na cozinha, em qualquer situação, seja com um mestre, com um livro, ou mesmo com uma receita inventada na hora, e isso é o que eu mais gosto nesse vasto universo da gastronomia. Imagine quantas combinações e possibilidades diferentes existem se levarmos em conta todos os séculos em que o ser humano aprimorou a arte e as técnicas de preparar um alimento? Some isso à gastronomia molecular, a ciência aplicada à culinária, acho isso muito incrível!
Acabei de descobrir na wikipédia (adoro!) que o termo gastronomia vem do grego "gastèr", estômago + "nomos", lei, conhecimento, portanto gastronomia significa literalmente "a arte de resolver o estômago". Sensacional! A wiki ainda afirma que durante o século XIX na França o termo era utilizado no sentido de fazer uma boa refeição, e que uma boa refeição é parte de um bom lar.
Hmmm, esse papo todo deu fome...
Bom apetite!










quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mármore bonito e gostoso

Ontem a noite fui jantar na casa do meu pai. Duas das minhas 3 avós estavam lá - sou muito sortuda por ter uma avódrasta, acho o máximo ter 3 avós!
Eu e minha avózinha que mora em São Paulo fizemos um bolo mármore à quatro mãos. Uma das melhores coisas da vida é poder cozinhar junto com uma avó, fazer um bolo então, considero uma experiência maravilhosa e indico para todo mundo que tenha essa chance!

O timing foi perfeito, preparamos enquanto meu marido e meu pai cozinhavam a massa, assamos durante o jantar e comemos o bolo quentinho como sobremesa! Além do sabor maravilhoso, o que mais gosto no bolo mármore é que ele visualmente é uma verdadeira obra de arte! Ficou lindo!
(a foto foi tirada do celular, não reparem!)


Ah, pra quem ainda tinha alguma dúvida, o Sorbet de Chocolate ficou ainda mais delicioso no dia seguinte. A consistência ficou perfeita, bem aerado, levíssimo, uma coisaaa!!!


Acabei me esquecendo de postar, ontem saiu a segunda notinha da B.Nice na imprensa, uhuuu! Coluna da Heloisa Tolipan do JB:


Neste final de semana tem Mercado dos Arcos! Me desculpem se eu ficar meio sumida até lá, estarei bombando no forno e na máquina de sorvete!!!
Beijos!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dos mini-cookies da Alice ao Sorbet do Pierre Hermé

Na semana passada tive o grande prazer de fazer as lembrancinhas para quem fosse visitar a Alice, segunda filha da minha melhor amiga. Alice, aquariana como eu, chegou no dia 28, calminha e tranquila, lindinha que nem a irmã Luiza. Fiz mini-cookies fofíssimos para recebê-la com boas-vindas!


No dia seguinte mais uma encomenda de sorvetes, 30 potinhos de sorbets de sabores variados para a festinha de uma adolescente. Fiquei até emocionada quando arrumei o isopor para entregar, tudo pronto, lindo e delicioso!


No final de semana comemorei o meu aniversário. É claro que não podiam faltar cupcakes, muffins, cookies e sorvete! Até porque com um calor desse... só um sorvete salva!



Ainda na onda do calor e no desejo de chocolate, ontem a noite resolvi testar uma receita de sorbet de chocolate. Peguei a receita do livro maravilhoso do Pierre Hermé que a minha querida vizinha deu de presente pra minha madrasta e que está emprestado aqui em casa. O livro é divino, dá vontade de fazer todas as receitas, uma por uma!



Ainda chego lá!